sábado, 15 de novembro de 2008

Historicamente...

Exportações batem recorde semanal

Ana Paula Ribeiro
da Folha Online, em Brasília

Na segunda semana de junho, as exportações brasileiras totalizaram o maior valor semanal do ano: US$ 2,51 bilhões. Esse resultado contribuiu para o superávit de US$ 972 milhões registrado de 6 a 12 de junho pelo país. No período, as importações totalizaram US$ 1,538 bilhão. Na semana anterior, o saldo ficara positivo em US$ 668 milhões.

No acumulado do mês, o saldo da balança comercial é de US$ 1,64 bilhão, com exportações de US$ 4,018 bilhões e importações de US$ 2,378 bilhões. Em maio, o superávit comercial foi de US$ 3,452 bilhões.
Na comparação das exportações pela média diária -total vendido por dia útil-, o crescimento foi de 13,1% em junho, até o dia 12, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

As exportações de produtos semimanufaturados foram as que mais cresceram (27,7%). As vendas de ferro fundido, açúcar em bruto e alumínio colaboraram para esse desempenho. As vendas de manufaturados tiveram crescimento de 17,1%, e a dos básicos, de 1,8%. Já a média diária das importações apresentou um aumento de 12,9%. O crescimento foi causado pelas compras de produtos siderúrgicos, borracha e plásticos.

No ano

A balança comercial brasileira já acumula um saldo positivo superior a US$ 17 bilhões no ano. Até a segunda semana de junho, o superávit comercial -saldo positivo entre as exportações e as importações- soma US$ 17,286 bilhões, crescimento de 38,1% na comparação com o ano passado.

O resultado é a diferença entre as exportações de US$ 47,49 bilhões -alta de 27%- e as importações de US$ 30,204 bilhões -crescimento de 22,6%. Em 2004, a balança comercial registrou um superávit de US$ 33,696 bilhões, o que representou um crescimento de 35,9% em relação a 2003 (US$ 24,8 bilhões). Foi o maior saldo positivo da história do país e o segundo recorde anual consecutivo.

Para este ano, o mercado financeiro prevê um superávit comercial de US$ 35 bilhões. Já a previsão do Banco Central é que a balança termine o ano com um saldo positivo de US$ 27 bilhões.

Fonte: Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1406200515%2ehtm


Concluo:

A balança comercial indica superávit (valor positivo, ou seja, mais exportações que importações), e a expectativa, é de que este valor siga crescendo, segundo o Banco Central.

É bom perceber que, apesar de algumas dificuldades financeiras, o Brasil vem “vencendo” batalhas que ocorrem nos bastidores do mundo comercial, onde o mercado importador é muito disputado pelos países produtores de matéria prima (ou seja, exportadores). O Fato de o Brasil estar batendo, novamente, os recordes de superávit é, em sí, algo bastante animador, que, alicerçado na perspectiva de aumento nos valores, diminui o risco Brasil, atraindo assim, cada vez mais investidores de peso. Contudo, é bom lembrar que, com o superávit do Brasil, é lógico que algum outro país está aumentando o seu déficit, ou diminuindo o seu superávit, causando determinada instabilidade, o que aumenta o risco daquele país, afastando os investidores.

O Brasil está conduzindo muito bem as políticas de protecionismo alfandegário, que queira ou não, existem nos entremeios da composição do núcleo federal e estatal. Ou seja, a alta nos preços de produtos importados em relação aos de origem brasileira estão mostrando plenos resultados, e têm alterado significativamente os resultados e as projeções do governo. Esta técnica que foi desenvolvida séculos atrás, ainda detém seguidores, e dita o ritmo das atividades econômicas da atualidade, tornando, assim, explicita a sua enorme importância, e fazendo-se necessário reconhecimento de tal feito.

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